sábado, 19 de março de 2016

Um pouco de Paraty

Se você está com tempo para viajar com calma (e de férias, como eu!) e se você gosta de praia, uma viagem boa para fazer é pegar a Rio-Santos e ir parando nas praias pelo caminho, sem pressa.

Eu saí do Rio de Janeiro, tendo como destino final a Ilha Bela, no litoral paulista. Mas fiz essa viagem, de cerca de 400 km, em uma semana (ida e volta), fazendo paradas em várias cidades e praias, algumas no meio da estrada.

A primeira cidade visitada foi a encantadora Paraty, que tem uma beleza ímpar que eu não canso de visitar. Costumo brincar que Paraty é o paraíso dos fotógrafos: a cada passo você deslumbra um lindo click.

Centro histórico
Como já fui várias vezes a Paraty, dormi apenas uma noite na cidade e deu para aproveitar bastante o centro histórico. Fiquei hospedada na Pousada Laguna Blue, bem perto do pórtico de entrada da cidade. Não dá para ir a pé para o centro histórico, mas a pousada tem uma piscina tão charmosa que vale a pena. 

Pousada Laguna Blue
A pousada é pequena, mas bem aconchegante. Serve, além do café da manhã, um chá da tarde com deliciosos bolos. Só o estacionamento é meio pequeno e não comporta todos os carros.

Na gastronomia dessa vez fiz duas descobertas que gostei muito. Uma foi a creperia Oui Paraty. O atendimento é ótimo, e os crepes, feitos por um chéf francês, seguem a receita original, de massa bem mais fina do que a que costumamos encontrar aqui.

Crepe de frango com pinhão e de nutella com sorvete
A outra descoberta foi a tapiocaria Maria Fulô. O atendimento, feito por uma gringa, foi bem seco. Mas as deliciosas tapiocas compensam.

Tapioca de nutella com morango
Talvez a praia mais famosa e badalada de Paraty seja Trindade, que é maravilhosa mesmo. Mas em Trindade eu sugiro que você se hospede por lá para aproveitar melhor ou então que passe pelo menos um dia inteiro. E não deixe de fazer o passeio para o Cachadaço, uma lindíssima piscina natural, com acesso por barco em uns 5 ou 10 minutinhos.

Mas Paraty tem outras praias pelo caminho, com acesso pela estrada, que valem a visita. Uma delas é Paraty Mirim, uma pequena vila de pescadores. Não consegui ir dessa vez, porque a estrada é de terra e tinha chovido, o que a deixou bem pior. Mas é possível ir de barco, partindo do centro de Paraty. Acho mais fácil e o passeio fica até mais bonito.

Não deixe de visitar a praia de São Gonçalo e a vizinha São Gonçalinho. Uma fica ao lado da outra, separadas apenas por um pequeno rio que desemboca no mar, mas somente a primeira tem estrutura de quiosque. A água é calma e cristalina, perfeita para mergulhar, relaxar e esquecer da vida.

São Gonçalinho

São Gonçalo ao fundo
Dê uma paradinha também em Tarituba, uma simpática e pequena aldeia de pescadores. Água calma também e quiosques na areia, com uma antiga igrejinha que, originalmente, ficava quase na areia, agora escondida atrás de algumas casas.

Igrejinha em Tarituba

Tarituba vista da estrada
Além das praias, Paraty também oferece cachoeiras, no circuito Paraty-Cunha. Se você estiver com muito tempo mesmo, estique até Cunha. Senão, conheça pelo menos as que ficam bem perto, a cerca de 7 km do trevo de entrada. A Cachoeira do Tobogã tem fácil acesso e a única caminhada que você faz até ela dura menos de 2 minutos.

Como o nome já diz, a cachoeira tem um formato perfeito para escorregar. Somente os mais corajosos e conhecedores da região descem de pé. Seja prudente e escorregue sentado!


Um pouco mais pra cima (pouco mesmo, 1 minuto!) fica o poço do Tarzan, ótimo para ficar de molho! E, atravessando uma ponte pênsil por cima do rio, há um restaurante. Somente duas pessoas podem atravessar a ponte por vez. Respeite as regras e não coloque ninguém em risco.

Ponte que leva ao Bar do Tarzan
Não dá para não citar os vários alambiques com fabricação de cachaça que a cidade de Paraty tem. Dessa vez não visitei. Mas, se você gosta de beber, vale muito a pena ver o processo de fabricação e também degustar.

Em outras postagens falo um pouco das outras cidades, afinal a Rodovia Rio-Santos tem cenários realmente belos. Vale a pena percorrer a estrada toda, com calma.

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sábado, 12 de março de 2016

Museu do Amanhã

Passada a euforia da inauguração, em dezembro de 2015, finalmente está fácil visitar o Museu do Amanhã, instalado na nova Praça Mauá. 
Durante a semana as filas são quase inexistentes e agora também é possível comprar os ingressos pela internet, com hora marcada. O único inconveniente desse sistema (que não chega a ser um grande problema) é que eles só trocam o voucher exatamente na hora marcada. Meu ingresso era para as 16:00 e nem mesmo às 15:59 a bilheteria aceitava trocar. Mas vale a pena para garantir que você vai entrar. É cobrada uma taxa na hora da compra por esse serviço, de 12,5%.
O Museu é um espetáculo à parte. Clean e moderno talvez sejam as palavras que mais combinam com ele.
Por fora acho que todo mundo já conhece, seja ao vivo ou por fotos. Por dentro ele é amplo e claro, e o visitante interage o tempo todo com computadores que promovem uma grande viagem do que queremos para o nosso amanhã.



Como o próprio museu se define, “o Museu do Amanhã é um novo tipo de museu de ciências onde você é convidado a examinar o passado, conhecer as transformações atuais e imaginar cenários possíveis para os próximos 50 anos por meio de ambientes audiovisuais imersivos, instalações interativas e jogos disponíveis ao público em português, inglês e espanhol. Um espaço de aceleração de ideias que contempla ainda atividades educativas, um Laboratório de experiências em inovação, um Observatório dos sinais vitais do planeta e serviços para o público: cafeteria, restaurante e loja”.




O museu está aberto de terça a domingo, no horário de 10:00 às 17:00. O ingresso custa 10,00 e há meia entrada para estudantes, idosos e moradores da cidade do Rio, com comprovante. Às terças a entrada é gratuita, quando, aí sim, ainda há fila.
Vale a pena visitar e se encantar. Ainda mais sem fila!

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