terça-feira, 31 de maio de 2016

Grafite

Grafite (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde a época do Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado sobre uma superfície que não é normalmente prevista para esta finalidade. Por muito tempo visto como contravenção, atualmente o grafite já é considerado uma forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente da street art (ou arte urbana), em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma arte intencional que interfere na cidade. Entretanto, ainda há quem não goste, considerando o grafite também uma pichação. Assim, grafitar locais públicos ou privados sem autorização dos respectivos proprietários é uma atividade proibida por lei em vários países.

Aqui no Rio temos vários locais grafitados com autorização, que acabam dando beleza ao local e um colorido especial ao cinza da cidade. 

Na Rua Jardim Botânico, vários muros estão embelezados com as cores e a criatividade dos artistas.


Em Ipanema alguns imóveis também receberam as artes de rua.


Outra forma de arte tem sido aplicada pela própria prefeitura, que enfeita alguns tapumes usados nas obras, ficando bem mais interessantes e charmosos.


E você? Curte essas intervenções artísticas (desde que autorizadas, claro!)? Acha que embelezam e alegram, ou que poluem a cidade?

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Confeitaria Colombo

A Confeitaria Colombo, no Centro do Rio, é com certeza a mais tradicional confeitaria da cidade. Sua fundação já tem mais de um século, e hoje a casa tem status de patrimônio cultural e artístico da cidade. 

Suas instalações contam com espelhos belgas e com um belíssimo mobiliário em jacarandá e bancadas de mármore italiano, fazendo da Colombo, quando de sua fundação, o símbolo máximo da belle époque na cidade. Seus imponentes salões já foram palco de recepções a visitantes ilustres, como o rei Alberto, da Bélgica, em 1920, a rainha Elizabeth, da Inglaterra, em 1968, e muitos políticos, escritores e artistas que marcaram a história.


Com tanto charme e elegância, a Colombo faz parte da rota de turistas da cidade, ávidos para conhecer o belíssimo lugar e experimentar as delícias servidas no local. E tem também os clientes cariocas e fiéis, que batem ponto sempre por lá para degustar um camarão com catupiry, uma bomba de chocolate, um mil-folhas de creme ou tomar o famoso chá colonial. Opção não falta e é impossível experimentar muita coisa em uma só visita!


E tudo isso ao som de um piano ao vivo!


Aconselho a todos que ainda não conhecem a darem um pulinho por lá. Levem também as visitas de fora do Rio, que sempre adoram o programa! Bom para os olhos, para os ouvidos e para o estômago!

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Cadeados do amor

Famosos em Paris, os cadeados do amor eram presos por casais apaixonados na grade da Pont des Artes, sobre o Rio Sena. Segundo a superstição, deve-se jogar a chave na água como símbolo do compromisso. A única forma de quebrar o pacto de amor seria encontrar a chave do cadeado e destrancá-lo. A tradição agora foi proibida em Paris, pois a grade da ponte não estava aguentando mais o peso!

Ao que tudo indica, a romântica superstição tem encantado alguns cariocas. Na Lagoa, na altura do Jardim de Alah, e sob a proteção do Cristo Redentor, casais apaixonados do Rio de Janeiro têm seguido o ritual francês, prendendo cadeados decorados na grade, selando seu amor.


São poucos ainda, mas se a moda pegar... Casal apaixonado é o que não falta por aqui!


E você? Curte a ideia? Já prendeu o seu cadeado?


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domingo, 15 de maio de 2016

Piscina no Arpoador

A forte ressaca que esteve no litoral carioca passou, mas a maré ainda não baixou. Com isso, uma deliciosa piscina natural se formou nas pedras do Arpoador. Cariocas e turistas estão aproveitando. Aproveite também, não é sempre que temos uma piscininha assim no Rio!


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terça-feira, 10 de maio de 2016

Road trip

Se você pensa em fazer uma road trip, com ou sem destino certo, aí vão seis dicas simples, para que tudo dê certo.

1.    Tenha bastante tempo disponível. Não dá para querer fazer uma viagem assim em um fim de semana ou em um feriado prolongado. Não precisa ser tempo demais, mas o ideal é não ter dia certo para voltar e assim aproveitar as surpresas que podem surgir pelo caminho. Quando estou de férias costumo fazer viagens assim. Não totalmente sem destino, mas com o itinerário bem flexível, mudando de rota e indo conhecer lugares pela estrada que eu nem imaginava.

2.       Por mais que seja uma viagem do tipo easy rider, sem destino, tenha em mente os lugares que você quer muito conhecer e pesquise na internet o que fica perto de que, para montar um roteiro inteligente que te dê o máximo de aproveitamento do tempo.

3.       Escolha bem a companhia. Lembre-se que você vai passar o dia e a noite com essas pessoas, então, minimamente, tem que ser alguém que você goste bastante e que se interesse pelas mesmas coisas que você. Eu não gosto de fazer viagens assim com muita gente, porque, quanto mais pessoas, mais opiniões diferentes existirão, gerando, às vezes, até mesmo impasses.

Em uma road trip no Uruguai
4.       Leve tudo que for necessário, mas não exagere na mala. Mesmo sendo uma viagem de carro, você não precisa, por exemplo, levar três livros pra ler que você não está conseguindo ler nem mesmo quando está em casa.

5.       Faça uma revisão no carro antes de viajar. Se o seu carro for novo, ao menos cheque a água, o óleo e a calibragem dos pneus, lembrando de calibrar também o estepe. Tenha um GPS ou mapas para ajudar nas estradas.

6.       Leve água e lanchinhos no carro. Muitas vezes, dependendo da estrada, demora para aparecer um lugar para comer.

Agora é só fazer as malas e aproveitar!


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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Litoral paulista

Estou há um tempinho já para escrever sobre a viagem que fiz recentemente pelo litoral paulista, mas como tenho muita coisa para escrever e fotos para organizar, o texto acaba nunca saindo. Sendo assim, resolvi fazer um post mais rapidinho, dando uma ideia beeeem geral da viagem. Melhor do que nada, não é?

Parti do Rio de Janeiro, de carro, tendo a Ilha Bela, em São Paulo, como destino final. Sobre Paraty eu já falei em uma outra postagem, que você pode conferir aqui.

Deixando Paraty, continuei seguindo pela Rio-Santos, mas parando várias vezes pela estrada. Só não parei mais na ida porque infelizmente choveu, e muito!

Eu já tinha feito essa viagem antes, praticamente igual, mas resolvi ir novamente porque gostei bastante das praias. Então basicamente procurei as mesmas praias em que tinha ido e gostado na outra vez.

Em Ubatuba, fui à praia da Enseada. É um "praião", mas de mar calmo e com alguns quiosques. Também gostei bastante da praia do Tenório, com mar também calmo, do jeito que eu gosto, e com pedras no canto esquerdo, ótimas para sentar e apreciar o fim do dia.

Praia do Tenório
A praia do centro mesmo não é liberada para banho, mas lá tem uma infinidade de lojinhas, restaurantes e também um aquário ótimo e o Projeto Tamar, que valem a visita. 

Projeto Tamar
Outro lugar que recomendo é a loja Tachão de Ubatuba, que vende as famosas bananadas e doces em compota, além de servir lanches, como o delicioso e diferente sorvete de forno.


As praias que eu mais gostei mesmo ficam depois da entrada principal de Ubatuba, já seguindo para Caraguatatuba: Santa Rita e Domingas Dias. Ambas são pequenas e de águas bem calmas e claras, e o acesso a elas é feito por condomínios residenciais. O acesso é descomplicado, pela guarita dos condomínios, mas há um sistema de estacionamento que custa R$ 15,00 para o dia todo. Se você for passar o dia, tudo bem. Mas se você for só dar uma espiadinha, fica meio caro... Por serem dentro de áreas privativas, as praias não contam com quiosque ou qualquer tipo de estrutura, então leve o que quiser consumir.

Praia de Santa Rita
A cidade seguinte é Caraguatatuba. Parei na praia da Mococa, que também é calma e ótima. Essa conta com vários quiosques e indico o Bar Brasil, que tem ótimos pastéis!

Praia da Mococa
Continuando, cheguei a São Sebastião, onde se pega a balsa para Ilha Bela. Mas a cidade também tem as suas praias. Conheci Barequeçaba e Praia Grande, que não são maravilhosas, mas são ok...

Na Ilha Bela fiquei hospedada na Pousada do Alemão, onde já fiquei duas vezes e gosto bastante. Ela fica bem pertinho da Praia do Curral, que é ótima, com quiosques e aluguel de prancha para stand up. No fim da praia, no canto esquerdo, há umas pedras com uma linda formação, para subir, relaxar e fotografar.

Praia do Curral
A praia do Julião, também perto da pousada, tem águas claras e bastante peixe. Mas, se você quiser ver mais vida marinha, recomendo um mergulho na Ilha das Cabras, local considerado um santuário marinho. Eu infelizmente não mergulhei lá.

Outra praia muito boa é a da Feiticeira, que tem uma cachoeira que desemboca na praia e faz um gostoso encontro de águas.

Encontro da água do rio com a água do mar, na Praia da Feiticeira
A Praia Grande de Ilha Bela também tem águas calmas e dois restaurantes na areia, onde é possível almoçar ou petiscar.

No centro, a cerca de uns 12 km da pousada em que eu fiquei, há uma boa variedade de lojas e restaurantes, além do grande movimento de cruzeiros marítimos chegando e saindo, agitando a tranquilidade da cidade.

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O Poeta Voador

Já tinha adorado o Museu do Amanhã por dentro e por fora. Agora voltei para conferir a exposição do Santos Dumont – O Poeta Voador – e fiquei encantada.

A exposição apresenta a incrível capacidade do inventor brasileiro, um visionário que dedicou sua vida à ciência e à tecnologia.


Com linguagem audiovisual e atividades interativas, o museu mostra protótipos das principais criações de Santos Dumont e duas réplicas em tamanho real: logo na entrada do Museu, está o 14bis; e, no local da exposição, o avião Demoiselle, o mais completo projeto do inventor. 


Com o objetivo de conquistar o olhar do público mais jovem, a exposição apresenta diversos ambientes na sala de exposições temporárias do museu. Em uma vitrine, estão dispostos protótipos de sete dos mais de 20 modelos criados por Santos Dumont, escolhidos por terem introduzido importantes inovações à arte de voar.

Protótipos
Há também telas interativas, que permitem passear por informações adicionais e curiosidades, como a vez em que Santos Dumont fez um pouso forçado e inesperado em uma residência e foi gentilmente acolhido pelos moradores, que eram seus admiradores. O visitante pode escolher o que quer ver e para qual período da história seguir.

Tela interativa
Há também cenários para fotos, fazendo você se sentir na incrível Paris daquela época.

Para as crianças estão disponíveis tutoriais simples de como fazer aviõezinhos de papel de vários tipos e também uma pista de pouso, de onde os aviões são arremessados. Diversão garantida.

Tutorial dos aviões de papel e a pista de pouso
Além disso, há a possibilidade de “voar” um pouquinho na réplica do Demoiselle, após responder uma pergunta e participar de um sorteio.


A exposição dispõe ainda de um filme, em uma grande tela de cinema em uma sala separada, contando toda a vida de Santos Dumont.

É realmente muito interessante e agrada crianças e adultos.

A exposição O Poeta Voador fica no Museu do Amanhã até o final de outubro.

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