quarta-feira, 29 de abril de 2015

Salete

Segundo o ditado, panela velha é que faz comida boa. Deve ser por isso que o restaurante Salete, na Tijuca, é tão gostoso, já que foi fundado em 1957!
De lá pra cá o restaurante ganhou fama, principalmente por conta de suas empadinhas e seu risoto de camarão.
As empadas, de massa caseira, têm recheios de frango, palmito e camarão. São tão famosas que muita gente vai lá só por causa delas, que enfeitam a vitrine do estabelecimento, com parede de azulejos brancos e azuis, bem à moda antiga.


O risoto de camarão pode ser servido para duas ou três pessoas. O picadinho de filé e o filé acebolado também são famosos no cardápio.


Os garçons são gentis e o atendimento é rápido. 
Não deixe de ir apreciar!
Fica na Rua Afonso Pena, 189, Tijuca.

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segunda-feira, 27 de abril de 2015

De barco nas cataratas

São tantas coisas pra dividir com vocês que fica difícil falar de tudo. Mas um dia eu consigo!
Um lugar incrível que eu visitei - e que pretendo mostrar bastante por aqui - foi Foz do Iguaçu.
Fiquei realmente encantada com essa viagem. As cataratas são belíssimas, de tirar o fôlego.
Visitei o parque pelo lado brasileiro e também pelo argentino. Os dois são lindos e proporcionam visões diferentes e igualmente incríveis das cataratas. Então acho que, uma vez lá, você deve aproveitar a viagem e visitar os dois.
A dica que eu quero dar é sobre o passeio de barco nas cataratas.


Eu acho que todo mundo deve fazer esse passeio pelo menos uma vez na vida. Sério, é muito bom, muito divertido, uma aventura que você sente, literalmente, na pele, pois sai do barco encharcado! 

O valente barco vai lááá na água, no cantinho esquerdo da foto
A tripulação veste galochas e capas com capuz, já sabendo a quantidade de água que vai encarar, e os turistas se divertem com a proximidade da água e se molhando muito!
Os parques brasileiro e argentino oferecem esse passeio, que leva as pessoas embaixo das quedas d’água, molhando muito o barco e os seus ocupantes! Mas na Argentina o passeio custa bem menos (pelo menos com a cotação que eu peguei quando fui) e dura mais tempo. O barco entra embaixo d’água três vezes (contra duas no passeio brasileiro), levando a galera à loucura.


Eu não sabia se ria, se fotografava, se olhava ou se fechava os olhos por causa da força d’água. Indescritível mesmo. Só indo lá pra sentir essa sensação!
Ah, você não precisa se preocupar com os seus pertences. As empresas fornecem umas bolsas impermeáveis para você guardar tudo. Lembre-se de guardar também celulares e máquinas fotográficas, a não ser que sejam à prova d’água. Porque nada – nada mesmo! – sai seco desse passeio!


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domingo, 26 de abril de 2015

Puerto Madero, Buenos Aires

Adoro Buenos Aires e aconselho todo mundo a visitar. Deixe de lado a velha rivalidade entre argentinos e brasileiros! Buenos Aires é uma cidade gostosa e relativamente perto do Brasil. Dá pra curtir em um feriado e até mesmo em um fim de semana. E os preços têm andado bons para visitar nossos hermanos.
Acho imperdível dar um passeio no Puerto Madero, uma área, junto ao porto, que foi revitalizada e hoje possui um ótimo centro gastronômico.


Há vários restaurantes para você escolher e comer na varanda, com vista para os barcos e a belíssima Puente de la Mujer.


Puente de La Mujer

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Pôr do sol no Arpoador

Assistir ao pôr do sol no Arpoador, vendo toda a praia de Ipanema e o sol se escondendo no final do Leblon. Um clichê. Mas... por que não?
Quem nunca foi tem que ir. Programa fácil, barato, legal e imperdível, para turistas e cariocas.
Acho que é o único pôr do sol que recebe aplausos da multidão que se junta para assisti-lo. Além de lindo, fica até emocionante.

É só chegar e se acomodar nas pedras do Arpoador, nas areias da praia ou no calçadão. Tanto faz. O palco está lá montado e o espetáculo é lindo.


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sábado, 25 de abril de 2015

Duetto's café, em Petrópolis

Essa dica é curtinha e bem bacana para quando você visitar o Museu Imperial, em Petrópolis. Aproveite o passeio cultural para fazer uma paradinha gastronômica e se deliciar no Duetto’s Café, que funciona no jardim do museu.
A cafeteria oferece massas, saladas, salgados, doces e sanduíches muito caprichados, no sabor e na aparência.
Experimentei o croque monsieur, que é um prato bem conhecido nos bistrôs franceses, composto de pão com generosas porções de queijo e presunto, gratinando com molho bechamel.  Estava no ponto certo.

Croque monsieur
O sanduíche de salmão defumado também é bom demais e mais levinho.

Sanduíche de salmão
Para fechar, além de opções de bolos e tortas, tem também um delicioso pão de mel com recheio de doce de leite.

Pão de mel
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terça-feira, 21 de abril de 2015

Ninho de Livro

Muito legal isso: você deixa um livro seu que não te interessa mais e pega um livro que queira ler. Troque aquele seu livro esquecido na estante por outro que te interesse e dê asas ao seu livro! Ideia excelente! 
Essa casinha para trocas está no Arpoador. Procure uma perto de você!


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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Ibitipoca

Localizada na zona da mata mineira, Conceição do Ibitipoca é um distrito de Lima Duarte, em Minas Gerais. A cidade é pequena e muito charmosa, e sua maior atração é o Parque Estadual do Ibitipoca, distante 3 km do centro da cidade. 
Para chegar a Ibitipoca, saindo do Rio de Janeiro, você deve seguir pela BR-040, no sentido Juiz de Fora. Saia da estrada em direção a Lima Duarte (cerca de 18 km após a entrada para Juiz de Fora), e então siga pela BR-267 até Lima Duarte, por cerca de 49 km. Depois, de Lima Duarte até Ibitipoca, são mais 27 km, em estrada de terra, a parte mais chata da viagem. A estrada é ruim, mas não é horrível. Carros de passeio passam tranquilamente.
Em Ibitipoca você vai encontrar paz e tranquilidade. Um casario antigo e lojinhas de artesanato encantam o turista logo de cara. Mas o melhor que Ibitipoca tem a oferecer é o Parque.
O parque é bem grande, sendo impossível visitá-lo em um só dia. Eu fiz o Circuito das Águas, com um guia argentino muito simpático! Esse circuito tem cerca de 5 km e passa por várias cachoeiras e cenários deslumbrantes. O tempo para percorrer o circuito depende de você, pois é possível parar à vontade para fotografar e mergulhar nas cachoeiras. A trilha é bem leve e fácil, podendo ser feita com crianças.

Trilha do circuito das águas

Cachoeira dos Macacos, dentro do parque
A cereja do bolo de Ibitipoca é o circuito para a Janela do Céu. Esse é bem mais demorado e também bem mais difícil, não sendo indicado para quem estiver fora de forma, pois tem cerca de 16 km de caminhada e subidas. Eu não pude fazer esse passeio, mas pretendo voltar para fazer.
Para compensar, eu fiz um passeio para a Janela do Céu, mas “por baixo”, ou seja, visitei a cachoeira lá embaixo, sem a vista incrível de quem faz o roteiro por cima. Esse passeio alternativo é bem mais leve e tem visitação a três cachoeiras bem legais. É feito também com um guia, que nos leva de carro, por uma estrada bem ruinzinha, até uma propriedade particular, por onde atravessamos um pasto até chegar a uma trilha que levava a uma linda cachoeira. 

Primeira cachoeira
Até aqui o percurso é bem fácil. Depois seguimos trilha acima, em uma mata mais fechada, com muitas pedras e galhos, por mais 5 ou 10 minutos, até uma segunda cachoeira. 

Trilha com pedras
Para chegar à terceira cachoeira, nessa visitação por baixo, pega-se uma trilha ainda mais íngreme. Não esqueça: vá de tênis e leve bastante água. A trilha cansa um pouco, mas a recompensa vale o esforço.
Na volta o guia nos levou para almoçar em uma casa de família, bem simples, em uma vila perto. A comida era tipicamente mineira e feita em fogão a lenha. Acho que foi o melhor feijão que já comi na minha vida. Por 25,00 você se serve à vontade da comida mineira deliciosa, com direito à limonada e doce de leite com queijo na sobremesa.

Almoço delicioso em casa de família
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domingo, 19 de abril de 2015

Bar do Momo

O Bar do Momo é um tradicional boteco na Tijuca, na Rua General Espírito Santo Cardoso, que serve ótimos petiscos.
Um dos mais procurados é o bolinho de arroz, que tem recheio de queijo e calabresa. Bom demais.

Bolinho de arroz
Não espere luxo. O bar é no estilo boteco mesmo, com alguns bancos no balcão e mesas na calçada. Mas o atendimento é simpático e a comida é de primeira.
O Momo está participando do Comida di Buteco 2015 e, por conta disso, não está servindo o seu tradicional hambúrguer de fraldinha. Mas o prato concorrente no Comida di Buteco, chamado de O bêbado e o equilibrista, não vai deixar ninguém sair de lá triste.
É um sanduíche com pernil desfiado, maionese defumada e “picles” de carambola. Vem acompanhado de geleia de pimenta e batida de maracujá.


O bêbado e o equilibrista
Vale a pena você ir lá e votar enquanto durar a competição que agita os botecos cariocas!
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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Stand up

- Quero fazer stand up paddle, mas não tenho prancha.
Não tem problema! Aqui no Rio é moleza alugar uma prancha e se divertir. As praias Vermelha, de Ipanema e de Copacabana, por exemplo, têm aluguel diariamente, iniciando por volta das 8 da manhã e ficando até o fim do dia. Em Copacabana tem muitas opções, muitas empresas diferentes alugando, e acho o mar mais tranquilo pra remar, na altura do Posto 6.

Praia de Copacabana
- Ah, mas eu nunca remei...
Não tem problema. Eu também nunca tinha remado quando fui remar pela primeira vez. As empresas de aluguel sempre têm instrutores, que te ensinam o básico, como, por exemplo, como segurar o remo e como fazer curva. Eles também sempre indicam que você comece de joelhos na prancha, até se sentir confiante para ficar de pé, o que exige mais equilíbrio. Mas se você não conseguir se equilibrar e perceber que vai cair, tudo bem. Relaxe e caia na água, dê um bom mergulho! É melhor deixar cair do que tentar se equilibrar e acabar se machucando.
As empresas oferecem colete salva-vidas, caso você não se sinta seguro.
Atualmente, aqui no Rio, quase todas têm cobrado 30,00 por meia hora de aluguel e 50,00 por uma hora, mas é bom você confirmar, pois é passível de alteração.
Sempre que posso vou remar. E recomendo!

Praia de Ipanema
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terça-feira, 14 de abril de 2015

Parque Nacional da Serra dos Órgãos - Petrópolis

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso) é composto pelos parques de Teresópolis, Guapimirim e Petrópolis.
O de Terê eu sempre vou, pois frequento a cidade desde pequena. O de Guapi, mesmo passando sempre na porta, na serra, ainda não tinha ido, mas visitei esse ano, finalmente, e conto pra vocês sobre ele em outra postagem.
Para fechar o trio, resolvi visitar o de Petrópolis. E é dele que vou falar hoje.
O dia estava feio e infelizmente começou a chover, interrompendo o passeio. Vou ter que voltar outro dia para conferir tudo. Que “sacrifício”... ;)
Antes da chuva desabar, só consegui chegar a uma cachoeira, com acesso por uma trilha bem fácil, de cerca de dez minutos. 

Trilha bem sinalizada
A trilha só era um pouco assustadora, parecia cenário de filme! Acho que os bambus, a calmaria do lugar e o dia escuro contribuíram para essa sensação.

Trilha com bambuzal
Mas logo apareceu a cachoeira, a única em que consegui ir, chamada de Poço Paraíso. Paraíso mesmo. Bem grande, com muitas pedras, leito do rio com águas claras. 

Poço Paraíso
Pena que choveu e não deu pra aproveitar entrando na água. Lembre-se que cachoeiras e chuva não combinam, sempre tem o risco de formação de cabeça d’água no alto da serra, portanto fique sempre alerta, até mesmo em dias de sol.

Verso do ingresso com alerta sobre os riscos
Para chegar ao parque saindo do Rio de Janeiro, você deve seguir em direção a Petrópolis pela BR-040. O acesso é pela Estrada União Indústria, que margeia o rio Quitandinha. O Parque fica no distrito de Corrêas, no bairro do Bonfim. O maior inconveniente para chegar foi exatamente a partir da praça de Corrêas. A sinalização para o parque é precária, quase inexistente. O percurso é relativamente longo e em uma área pouco habitada e, portanto, sem muitas pessoas a quem pedir informação. 
Frequento bastante Petrópolis, mas não essa região, e achei bem complicado chegar. Enquanto o GPS funcionou foi até tranquilo, mas ao perder o sinal ficou difícil mesmo, sem placas indicativas.
Além disso, a sede de Petrópolis não possui estacionamento. É necessário estacionar (ou melhor, largar o carro!) no meio do nada e seguir a pé em uma curta caminhada por uma rua de terra.
O parque em Petrópolis também não possui infraestrutura para os frequentadores, dispondo apenas de banheiros, que não estavam em boas condições.
Mas não desanime de visitá-lo mesmo lendo isso. Se você gosta de trilhas e cachoeiras, eu garanto que você vai gostar, pois beleza natural não falta. Só fiz questão de avisar, principalmente para que você lembre de levar sua própria comida e bebida, pois não há onde comprar.
O parque é muito bonito e vale a visita. Eu vou voltar assim que possível para conhecer as outras cachoeiras. E depois conto aqui pra vocês!

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domingo, 12 de abril de 2015

Waffle dos deuses

Adoro restaurantes tipo cafeteria, que servem bolos, tortas, salgados, sanduíches, croissants, café da manhã... Na Tijuca quase não tem esse tipo de loja. Então quando abre uma tem que prestigiar, ainda mais quando é muito gostosa! O Sonetto Café, na Rua Campos Salles, é assim. Super indico ir lá conhecer! 

Torta de chocolate com morango
Soda italiana. Deliciosa!
Os empadões e quiches são ótimos, sanduíches criativos, ótimas tortas doces. Já os waffles são um caso à parte, daqueles de você comer rezando, agradecendo pela sua existência. Tem waffle salgado, tipo pizza, e tem waffle doce. Um minuto de silêncio em respeito aos incríveis waffles doces.
Já vou logo indicando os melhores.
Um deles é o de chocolate com morango. Vem com porção generosa de nutella, muito morango, farofa doce e chantilly. Tem um tamanho médio, dá pra dividir com aquela pessoa que você gosta muito. Dá pra comer sozinho se você gostar muito de doce.
O outro que eu amo é o choconana. O duplo é um sanduíche de waffle, sendo um normal e um de chocolate. Vem com recheio de chocolate, banana, calda, farofa doce e chantilly. Dá pra imaginar isso? Nem tente. Vá lá comer! Ele é bem grande e acho meio difícil alguém conseguir comer sozinho. Então convoque os amigos para dividir.

Waffle choconana duplo
Ainda não decidi qual é o melhor. Vou ter que voltar lá mais vezes para ter certeza...

Pontos positivos: 
- aceitam seu cachorrinho nas mesas externas
- possuem um sistema de fidelidade. A cada 10 reais em compras você ganha uma carimbada no cartão. Juntando dez carimbadas você pode escolher algumas gostosuras disponíveis, como fatia de torta ou um café maneirinho. Eu já fechei dois cartões e já estou no terceiro.


Pontos negativos: tem um horário doido... abria tarde, às 9:00 da manhã, prejudicando quem queria tomar café cedo. Agora só está abrindo à tarde (espero que isso mude logo). Fecha cedo aos sábados, às 15:00!! Não abre aos domingos. Juro que não entendo isso...
UPDATE - 11/05/15: é uma grande pena, mas a loja vai fechar! :(
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sábado, 11 de abril de 2015

Um restaurante giratório

Indo a Punta del Este, não deixe de visitar um mirante incrível da cidade. Ele fica no último andar de um prédio, em um restaurante chamando La Vista. 
Ate aí nada de excepcional, muitas cidades têm mirantes, muitas cidades têm prédios altos...


A diferença desse mirante é que ele é giratório! Isso mesmo! Não pense que você bebeu demais... o mirante gira mesmo!
Lá do alto é possível ver a cidade quase toda, com visão de 360º. Esperar ele girar totalmente demora, porque o movimento é bem lento. Então de vez em quando levante e troque de lugar. Ah, sim, porque o restaurante, além das mesas, oferece confortáveis sofás e poltronas, para os visitantes admirarem a vista.



E você não é obrigado a comer lá. Você pode somente subir e visitar, pagando um ingresso equivalente a 20 reais (em março de 2015).

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Bar Luiz: tradição e comida boa

“Quando o Bar Luiz foi fundado, em 3 de Janeiro de 1887, Dom Pedro II era o Imperador do Brasil. A cidade do Rio de Janeiro era a capital do Império e tinha a pretensão de ser uma Corte moderna, à imagem e semelhança das principais capitais europeias. Paris era referência mundial de cultura e civilização, e os cariocas incorporavam os hábitos e costumes da capital francesa, entre eles a prática de se consumir bebida em mesas dispostas pela calçada. Na capital brasileira, avolumava-se o número de cafés e confeitarias que reproduziam o costume francês, servindo cerveja e vinho como carro-chefe. Quando Jacob Wendling, filho de suíços, nascido em Petrópolis, abriu seu estabelecimento, tencionava que o seu bar, que na época atendia pelo nome de “Zum Schlauch”, pudesse servir cerveja aos apaixonados pela bebida de todas as classes, embutindo um perfil democrático ao seu estabelecimento”.
Esse texto, retirado do site do Bar Luiz, retrata muito bem como surgiram os bares no Rio e o gosto pela cerveja nos cariocas. O Bar Luiz, que fica na Rua da Carioca, continua vivo e amado pelos moradores do Rio até hoje. Tem os títulos de “o bar mais carioca do Rio de Janeiro” e de “o melhor chope do Rio de Janeiro”.
O cardápio tem deliciosos pratos de influência alemã. A salada de batatas é muito famosa, elogiada e gostosa, podendo ser acompanhada de kassler, salsichão ou bife à milanesa. O bar possui também diversos aperitivos, como croquete e mix de linguiças, entre outros. O croquete, em especial, é uma delícia de outro mundo! Só indo lá para conferir!

 

Para sobremesa vá de apfelstrudel. Eu garanto que você não vai se arrepender! De doce eu entendo tudo.


O ambiente preserva totalmente o bar de antigamente e o atendimento é ótimo, com garçons bem atenciosos. Vale a visita!


Maior problema: à noite, mesmo ainda cedo, depois que as lojas fecham, por volta das 19:00, a Rua da Carioca fica bem deserta. Na última vez em que eu fui, ao sair, eu e minha amiga fomos abordadas por um grupinho perigoso e tivemos que voltar correndo pro restaurante. O garçom rapidamente trancou a porta e depois de um tempo, muito solícito, pediu um táxi e nos acompanhou até ele. Ou seja, dê preferência ao horário do almoço e fique esperto. Infelizmente toda grande cidade tem esses problemas.
(esse meu texto foi originalmente publicado em outro site em que eu escrevo, o Carioca DNA, mas o Bar Luiz nunca sai de moda!)
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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Trem em Guapi

Guapimirim é uma pequena cidade que fica no pé da serra para Teresópolis, região serrana do Rio, a aproximadamente 85 km da capital.
O Dedo de Deus, geograficamente falando, pertence a Guapimirim, mas sua vista exuberante e famosa é por Teresópolis.
Na cidade de Guapi, como ela é carinhosamente chamada por seus moradores, não tem muita coisa para fazer. Bom, pelo menos eu não achei muita coisa! O ponto forte da cidade fica por conta de suas cachoeiras, localizadas na sede do Parque Nacional da Serra do Órgãos, que fica na subida da serra. Guapimirim tem uma característica peculiar: 70% do seu território encontra-se em área de proteção ambiental. Mas sobre o Parque falarei em outro post.
Hoje quero apenas contar que visitei a cidade recentemente e adorei as estações de trem ainda existentes na cidade e principalmente uma charmosa ponte ferroviária, pequenininha, mas cheia de charme, a Ponte do Bananal. 



Como já comentei antes, acho que todas as cidades deveriam preservar essas estações, como parte da memória da cidade. Algumas fazem centros de informação turística, lojas ou museus nas estações, um ótimo jeito de integrá-las aos dias atuais.
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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sobre hotéis no Uruguai e Argentina

Eu não gosto de fazer reserva fora do Brasil por conta própria. Tenho medo do bairro não ser legal, de me complicar na forma de pagamento. Sei lá, nem sei explicar. Prefiro fazer com agência. Assim, todos os hotéis da viagem ao Uruguai e Argentina foram reservados por agência.
Muita gente sempre pede pra indicar a pousada ou hotel das viagens, mas nem de todos gosto, e nesse caso não indico e ainda explico por quê!
O hotel de Montevideo eu gostei muito e recomendo fortemente: Dazzler Montevideo. O quarto é amplo, com duas camas de casal, bem decorado, banheiro moderno e bonito e um café da manhã delicioso. Só tivemos problemas com ele em nossa segunda estadia em Montevideo, quando voltamos de Buenos Aires. O hotel estava lotado de atletas do mundo todo para um campeonato de judô, e então nos colocaram em um quarto com alguns problemas. Mas no dia seguinte bem cedo trocaram o quarto e tudo se ajeitou. O Dazzler oferece wifi grátis, sem necessidade de colocar senha, e com um sinal ótimo, que pegava no hotel todo.
O hotel de Punta del Este (Romimar Hotel) era mais no estilo pousada mesmo, por ser região de praia. Sim... ainda não foi dessa vez que fiquei no Conrad. Quem sabe em uma outra oportunidade, né? O hotel não era ruim, mas não era incrível. O quarto era bem pequeno, o banheiro era ok e o café da manhã era gostoso, mas não delicioso. Mas, considerando que só entro no hotel no fim do dia para tomar banho e dormir, e no dia seguinte só tomo banho e café e saio de novo, o hotel serviu muito bem! Tinha internet wifi liberada, mediante senha. Além disso, o hotel é bem localizado, perto das praias e de restaurantes e lojas.
Em Buenos Aires, ficamos no Waldorf Hotel. Era bom também, sem muito luxo, mas bem confortável. Não gostei do box, que era pequeno e não tinha blindex, e sim aquelas cortinas com aquele tecido impermeável, que não sei o nome. O café era bem fraco, mas, ok, serviu. O pior de tudo é que a internet só era grátis por 20 minutos. Em 20 minutos eu não olho nem meu e-mail... A partir disso você era obrigado a comprar um pacote de internet de 1 hora ou de 1 dia, ou então assistir a reprise de Avenida Brasil em espanhol. Não era nada caro, mas acho meio ridículo um hotel que não dê internet nos dias de hoje...
Esqueci de fotografar os hotéis... Na verdade, não esqueci... não tenho o hábito mesmo de fotografá-los, a não ser que algo chame a minha atenção. Mas agora, com o blog, vou lembrar de sempre fotografar pra vocês!
Vista do quarto do Dazzler Montevideo
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Prato e sobremesa perfeitos

Voltando ao tema comida... Recomendo fortemente que vocês conheçam o L’Entrecôte de Paris, um restaurante relativamente novo, que chegou ao Rio em março de 2014. Fui na loja da Barra, no Casa Shopping, mas agora já foi aberta uma filial em Ipanema.
É um restaurante de um prato só. E para que mais pratos, se esse é tão bom e faz sucesso em Paris há mais de 50 anos, não é mesmo?
A delícia, quer dizer, o prato, consiste em um suculento entrecôte fatiado, servido com um molho especial e batata frita. O molho tem diversos ingredientes e sua receita é secreta, eles não divulgam pra ninguém. Já o sabor tem nada de secreto: é maravilhoso mesmo! 
A batata é bem crocante e não parece ser congelada. E a melhor parte: o molho e a batata são servidos o tempo todo. É só você pedir que eles trazem mais. Aliás, precisa nem pedir, os garçons vão logo trazendo.


Ah, antes disso tudo eles serviram uma salada e pães, mas quem lembra de alface quando tem um molho secreto chegando à mesa?!
A sobremesa também foi incrível: um folheado de doce de leite, decorado com uma torre Eiffel! Gostoso e fofo!


A única coisa que não funciona lá é o wifi. Quase uma lenda urbana. Não conecta. E quando conecta não funciona. E eu detesto lugares que dizem que têm wifi, mas – estranhamente – esse wifi nunca funciona. Mas, ok, com comida boa assim eu até consigo perdoar...
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Uma ponte ferroviária e uma cachoeira

Adoro visitar estações de trem, estradas e pontes ferroviárias. E é uma pena, mas algumas cidades não preservam essa história, deixando-as abandonadas e algumas vezes até derrubando mesmo.
Teresópolis é uma dessas cidades: não preservou sua história ferroviária.
Chegando a Terê, vindo do Rio de Janeiro, em frente à entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, é possível ver uma enorme ponte ferroviária sobre o Rio Paquequer. Quase ninguém repara nela. Aparentemente ela é a única sobrevivente do extinto sistema ferroviário de Teresópolis, que durou cerca de 49 anos. Outros elementos da ferrovia acabaram sendo destruídos pelo crescimento e progresso da cidade. É engraçado pensar que uma estrada de ferro trouxe progresso para uma cidade e esse mesmo progresso eliminou totalmente a estrada de ferro.
A ponte resiste bravamente há mais de 100 anos, encravada nas pedras da Cascata Sloper, no Rio Paquequer, hoje servindo como cenário para ótimas fotos.

Ponte ferroviária no leito do Rio Paquequer
E a cachoeira, aliás, é ótima para banho, mas na parte mais atrás, mais pra dentro, onde tem uma barragem e um poção. 

Cascata Sloper, um pouco atrás da ponte ferroviária e embaixo da ponte rodoviária
O acesso à cachoeira é fácil, por uma escada, bem embaixo da ponte rodoviária. Ela fica ao lado da entrada do Parque Nacional, mas não pertence a ele, então nem ingresso é necessário pagar. 
Já o banho na parte embaixo da ponte ferroviária não é indicado, pois as pedras são bem íngremes e escorregadias.
OBS.: não sei por que, mas essa foto está azulando quando a publico aqui... originalmente não é assim... vou tentar resolver!
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